Em 10 e 11/11, visitamos, Rodrigo e eu, o curso de
Engenharia Elétrica e de Automação, na HAMK
Campus Valkeakoski.
Valkeakoski é uma cidade de 21 mil habitantes, distante 45 km de Hämeenlinna.
Fomos muito bem recebidos pelos professores e pelo coordenador do curso. Como já usual aqui, tivemos total liberdade para conversar com os alunos. Há duas turmas anuais no curso: uma internacional, em inglês, e outra em finlandês.
O processo de seleção, para os alunos finlandeses, considera o resultado do
matriculation examination e de uma prova de admissão específica.
Acompanhamos uma aula dos alunos do primeiro ano, que estavam pesquisando sobre normas técnicas, e também uma aula de projetos de alunos mais avançados. Conversamos com alunos do Kosovo, Cazaquistão, Rússia, Etiópia, Vietnã, Iêmen e Finlândia. Também conversamos com um aluno brasileiro, que está fazendo intercâmbio.
Para os alunos internacionais, a escolha pela Finlândia deve-se à educação gratuita e de alta qualidade. A escolha por uma universidade de ciências aplicadas está relacionada ao interesse por atividades práticas e uma possível melhor colocação no mercado de trabalho.
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Alunos apresentando projeto com Raspberry Pi |
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Alunos discutindo sobre projeto com braço robótico |
O que ser percebe é que a forma de encarar o curso é diferente. Não são os professores que empurram os alunos, mas sim o interesse deve partir dos estudantes. E para o aluno que quer se aprofundar, a estrutura e o suporte são excelentes. Os alunos internacionais relataram que leva certo tempo até eles descobrirem que tem que ir além da sala de aula. Liberdade e confiança são as palavras-chave.
Salas de aula e laboratórios
Com o coordenador do curso, visitamos várias salas e laboratórios.
Em relação a CLPs, eles estudam os dois mais empregados nas indústrias finlandesas: Siemens e Beckhoff. Há vários trabalhos práticos, em que desenvolvem sistemas automatizados.
Projetos
Além dos laboratórios específicos, eles também tem um espaço maior, com várias bancadas e projetos. Vimos modelos miniaturas, automatizados, de estacionamento para veículos, elevador, ferrovia, rodovia. Todos usam equipamentos e sensores industriais. Tabém vimos esteiras classificadoras, um braço robótico, um sistema de controle de armazém, esses em escala industrial.
Sala de projetos para os alunos
Há também uma sala nova para desenvolvimento de projetos dos alunos (seria como o Laboratório de Protótipos do Departamento de Eletrônica do IFSC). Ainda está em processo de ocupação, mas já tem uma impressora 3D e um scanner 3D. Com esses equipamentos, os alunos desenvolvem peças personalizadas.
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Espaço para desenvolvimento de projetos dos alunos |
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Scanner 3D |
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Impressora 3D |
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Software de modelagem para impressão 3D |
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Resultado da impressão 3D |
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Peça (verde) feita em impressora 3D |
Perguntamos para um professor como foi o processo de aquisição da impressora e scanner. Ele disse que havia sido um pouco complicado, pois eram equipamentos de 1,5 mil e 2 mil euros, respectivamente. Então, perguntei quanto era o complicado. Resposta: 3 semanas entre decidir pela compra e ter os equipamentos na universidade.
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